Nasceu na livre savana
Foi apresentada à lua
E as estrelas, uma a uma,
Vieram beijar-lhe a testa.
Às costas da mãe, sacoleja
E tudo aprende e observa
Na pele parece que a brisa
Respira tropical pureza
As suas mãos em cadência
Batem o pilão da farinha
Sobre a cabeça levanta
O pote de água fresca
E o seu filho balança
Na alça meiga da anca
E se tiver fome, mama.

Quanta harmonia emana

De minha irmã africana
Casada com a natureza!