Não vou deixar…
Que os nossos amanhãs
Estejam à nascença condenados
Nunca irei deixar
De acreditar
Que mesmo não estando
Não deixes um dia de estar a meu lado…
Não me deixo levar pela rendição
Politica
Social
Ou sensorial
Porque gosto de ti
Ao ponto de acreditar
Que apesar de demasiado delicado
O que sinto
Nunca nos irá fazer mal…
Não deponho as armas
E muito menos aceito os termos da capitulação
Cairei de pé
Quando tudo de facto acabar
E quando tiver que cair no chão…
Pois não acredito em certas metas
E muito menos certos destinos
Que foram tecidos
Ainda não tínhamos nascido
E por isso
Por vezes contra todas as evidências
Construo o meu caminho
E sinto
Mais do que sei
Que estarás lá algures
Comigo…