VERDADEIRO IRMÃO
Outrora...
Campeava eu... A estância
De meu velho e inesquecível avô!
Comigo... Sem medo seguia
Um antigo companheiro...
Verdadeiro irmão... Meu capataz!
Adornado... Sempre estava ele
Por armas cingindo a cintura!
Eram de couro as bainhas...
Penduradas em seus cós!
E a comboiar-lhe,
Um sorriso... Um suspiro!
O suor... Declarado na face!
No coração... O amor do enlace!
Assim... Seus passos me seguiam,
Nunca... De mim se esqueciam!
Campeiro... Companheiro de verdade,
Um homem como eu... Sem vaidade!
Há de ser um grande amigo,
Um ser correto... Por certo...
Um verdadeiro irmão!
Nov-2012
Autor: Valter Pio dos Santos