A Tua Terra, o Teu Povo…

Não possuem um dono

Na lei

Que quem elegemos viola a seu bel-prazer

É discutível o conceito de nação

Que não está onde a querem prender

A querem subverter

Está

Onde os seus habitantes estão

Está na nossa alma

Bem no âmago do nosso coração…

O Povo e a Terra sabem mais que esses que dizem que nos comandam

Porque os elegemos

O povo sabe

Porque depois deles se irem embora

De vir outro sistema politico

O povo e a Terra estão cá

Juntos

Porque o meu povo é coeso e sereno…

Mas a serenidade

Não é sinónimo de demasiada passividade

Porque o povo reage

Consoante a fome que há ou não nas ruas

Consoante a miséria

Que de gregários nos transforma em emigrantes

E por isso o povo não irá ficar sempre de braços cruzados

À espera que vendam a sua terra a retalho

A quem o pior preço oferecer para nós

Mas os cofres

De quem nos devia representar

Antes de por completo nos arruinar

Essa gente tem o zelo e o cuidado desses seus cofres encher…

Por isso não matem o meu Portugal

Não sufoquem o meu povo com retórica

Enquanto nas ruas a pobreza aumenta

Como não há disso memória

Não nos matem

Porque apesar de todos os vossos carros blindados

Que nós pagámos

Não são invulneráveis

E esta história pode ter um fim diferente

Do por vocês esperado

Esta história

Se não ouvirem o meu povo

Para vocês pode vir a acabar muito, muito mal…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 14/10/2012
Código do texto: T3931717
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