A Tua Terra, o Teu Povo…
Não possuem um dono
Na lei
Que quem elegemos viola a seu bel-prazer
É discutível o conceito de nação
Que não está onde a querem prender
A querem subverter
Está
Onde os seus habitantes estão
Está na nossa alma
Bem no âmago do nosso coração…
O Povo e a Terra sabem mais que esses que dizem que nos comandam
Porque os elegemos
O povo sabe
Porque depois deles se irem embora
De vir outro sistema politico
O povo e a Terra estão cá
Juntos
Porque o meu povo é coeso e sereno…
Mas a serenidade
Não é sinónimo de demasiada passividade
Porque o povo reage
Consoante a fome que há ou não nas ruas
Consoante a miséria
Que de gregários nos transforma em emigrantes
E por isso o povo não irá ficar sempre de braços cruzados
À espera que vendam a sua terra a retalho
A quem o pior preço oferecer para nós
Mas os cofres
De quem nos devia representar
Antes de por completo nos arruinar
Essa gente tem o zelo e o cuidado desses seus cofres encher…
Por isso não matem o meu Portugal
Não sufoquem o meu povo com retórica
Enquanto nas ruas a pobreza aumenta
Como não há disso memória
Não nos matem
Porque apesar de todos os vossos carros blindados
Que nós pagámos
Não são invulneráveis
E esta história pode ter um fim diferente
Do por vocês esperado
Esta história
Se não ouvirem o meu povo
Para vocês pode vir a acabar muito, muito mal…