Amigo

As espinhas da solidão

ofuscavam as rosas

um amigo veio então

para fazer umas trovas.

Como minh’alma, amigo,

leste como livro aberto,

nela te darei um abrigo,

no meu coração te aperto.

Em vidas tão diferentes

choramos as mesmas dores,

o que sinto, sentes,

são teus os meus amores.

Das letras ainda sou aprendiz

mas elas se expressam sòzinhas,

te desejando para sempre ser feliz,

com a amizade inscrita nas linhas.

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Dedicado a José Garcia Costa, o gajocosta do Recanto, que me emocionou imensamente a dedicar um texto seu - Tábuas - a mim, um mero novato nestas redondezas (http://www.recantodasletras.com.br/microcontos/3925577). Dedicado também aos outros amigos e amigas que já tive e ainda terei a boa sorte de conhecer aqui no Recanto, que além de oferecer amizade incondicional também servem como fontes de inspiração e de interação, tão importante para alguém como eu, que está distanciado pela geografia (mas próximo pelo coração).