BEM QUERER

BEM QUERER

Uma poetisa pergunta

Se parei de escrever,

A sua pergunta se junta

A ela meu bem-querer.

Ó poetisa formosa,

De olhos lindos risonhos,

Eu gosto da tua prosa,

Escrevo até nos meus sonhos.

Estás lá na tua Foz

Do Iguaçu vendo cascatas,

Estou aqui sem a voz,

Sonora das cataratas.

Só vejo mata secando,

Só vejo o povo sofrendo.

Manda pra nós, segurando,

Água pra quem está morrendo.

Se assim tu fizeres

Ficarei de ti escravo,

Dar-te-ei se quiseres,

O beijo de um povo bravo.

Esta é pra ti, NANA LIMA OKIDA, dos poetas bem querida.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 12/10/2012
Reeditado em 30/10/2012
Código do texto: T3929142
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