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Pra começar:
Devemos nos preocupar com os parâmetros.
Muitos não cabem mais, em nossos diâmetros.
Sobram ou excedem!
À maioria, não aquecem.
Foram-nos impostos por gerações anteriores,
Por isso, não mais atendem a nossos torpores...
Estamos nos debatendo em nós mesmos,
Tentando nos assentar onde não cabemos.
Tentando decolar com as asas fechadas,
Ou, pior ainda, as autorizadas...
Temos fome de carinho,
Mas, não encontramos a palha adequada,
Aquela idealizada,
Para nossos ninhos.
Confundimo-nos.
Atrapalhamo-nos,
Com tantas regras,
Que nunca foram setas.
Sempre foram instrumentos de dominação,
Para manter narcotizada, a multidão.
É-nos inegável a sede de sexo,
Que emana de todos os plexos.
Entretanto, desaprendemos a entrega.
Curvamos em plena reta!
Precisaremos afastar das relações,
Os interesses escusos,
As conveniências,
Até mesmo a “condescendência”
Apresentada como afeto
Nada disso proporciona teto.
São distorções
Que se transformam em muros...
...De isolamento!
Puro abatimento.
Precisaremos, explicitamente, nos limpar,
Para voltarmos a gostar!
Pra encerrar:
Presente de aniversário para minha amiga/poetisa
Junya de Paula
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