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Toda e qualquer confusão emocional,
A tragédia atual,
Tem sua origem na ausência de autoconhecimento.
Todo o abatimento.
Ninguém gosta de errar.
Mas, estamos errando...
E, feio!
É de se lamentar
Nossa falta de consideração
Para com o irmão;
Nosso descaso minando
Nossa afetividade,
Nossas amizades!
Fizemos do dinheiro, nosso esteio!
Colocamos as pessoas na prateleira,
E, as usamos,
Sugamos e atropelamos,
Como se estivéssemos todos, em uma brincadeira.
Como se o outro não tivesse sentimentos.
Está ali, apenas, para nosso contentamento.
Claro, que a vida não é para ser levada tão a sério,
Mas, francamente! Qual é este critério?
Em nome da luta pela sobrevivência,
Fazemos a dança das cadeiras,
Com quem está em nossas vidas,
Como se no mundo, não houvesse consciência,
Nem consequências...
Não estamos tratando aos outros,
Como gostaríamos de ser tratados.
Aos outros, há um descaso,
Uma irresponsabilidade,
Uma gratuita agressividade,
Que desarma qualquer possibilidade
De verdadeira afetividade.
Depois, reclamamos da frieza do mundo,
De nossa vergonhosa solidão.
Ai, ai! Só há uma saída,
Para voltarmos à inegociável subida:
Um a um, abrir o próprio coração,
E mergulhar em seu mais profundo.
Ninguém se arrependerá de sua verdade encarar.
Será um alívio reaprender a voar...
A gostar!
Golpe baixo: