Assim é a vida
Longânime é à noite
Reflexiva é morada da madurez.
Seguida de dias incultos
Praticamente tudo beira a insensatez
Ópio do poeta
Discernir o infame do puro
Abdicar da história ao adoçar a alma
Como o beijo suave, a história serena e o amor nascituro.
Muitos enganam um tempo
Outros a vida inteira.
Poucos são os que sabem coexistir
Sem levar uma história sem eira nem beira
Tolos também nascem sensatos
No caminho se perdem e sua historia vai do nada a coisa alguma beirando a ausência
Sem perceber, manipulam a si mesmos.
Vivendo em seu cotidiano a própria demência
Sem freios, invadem sinal.
Faltam-lhes o amor, carinho e humildade.
Escória de um protótipo indolente
Vivem aparências e não sua própria idade
Manoel Cláudio Vieira –22/09/2012 – 05:41h