Mão amiga
Apesar de tão iguais,
Neste processo de catarse.
Sentimo-nos tão capazes,
De mascarar nossos disfarces.
Quão evidente é o problema,
Eis que se plagiam os sintomas.
Lamenta-se de uma vida tão pequena,
E usufrui-se pouco do que ela proporciona.
Aspirando ao que para nós é sonho,
Enquanto para outros é realidade.
Não se difere insatisfação e abandono,
E para dizer, que já basta, somos covardes.
Tanto eu quanto você,
Queremos mais do mundo.
Pois estamos cansados de sofrer,
Por sentimentos segregados do futuro.