.:. Menina .:.
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Deveria por acaso esquecer você
Ou, como desejo, cultivar o que germina?
Como ignorar que mesmo ser te ter
Estouva-me a alma pensar em você, menina?
Galanteios tolos perpassam a mente do homem
Acorrentado pelas frágeis desilusões do existir.
Talvez seja desventura, não posso negar, desmentir...
Acredite: não sou o mesmo (por mais que contem).
Razões muitas tenho para gostar do que sinto.
Aparências mentirosas, isso nunca, não minto!
Queres prova... Que revele meu segredo?
Um dia, talvez... Não agora, tenho medo.
Entretanto, enquanto a doce coragem não vem.
Lobo sou do que não me furta, para longe, além.
Fortaleza, 15 de outubro de 2004.
23h18min
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