Até ao fim… (as Cores da Humanidade...)
Partilharei contigo o meu último cigarro
O derradeiro copo
Que nos aquece
Numa daquelas noites em que não temos mais nada
Até ao fim
Chamar-te-ei Camarada…
Contarei contigo
Para juntos subirmos ao topo daquela montanha
Aquele monte que me falta conquistar
Por muitas que ainda existam
Nunca permitirei que entre nós se apague a chama…
Aquele fogo que há entre seres diferentes
Mas iguais na sua alma
Na sua vontade
Na sua determinação
Que perante uma arbitrariedade
Termos a coragem
De enquanto todos dizem que “sim”
Nós dizemos que “não”…
Não por teimosia
Não por necessidade de afirmação individual
Mas apenas por uma necessidade de independência
Na qual sabemos que o mundo só pode ser composto por todas as cores
Que devem viver umas com as outras em perfeita harmonia
Dai termos que manter a nossa
Quando alguém se lembra que tudo tem que ser monocromático para tudo fazer sentido
Que da pluralidade só pode vir o caos
A confusão
Até ao fim manteremos as nossas cores
Em nome da civilização
Em nome da liberdade
Até ao fim juntos procuraremos manter bem vivas
As Diversas Cores da Humanidade…