Cheguei a um patamar,
Onde não mais me importam,
Meus sismos emocionais.
À visão comum, surreais!
Contam apenas, as conclusões,
Sobre as exacerbadas sensações,
Que, em versos, de mim, transbordam.
A compulsão, é a de semear!
A colheita pessoal está submetida,
Subentendida,
Proporcionalmente,
Irreversivelmente,
À minha entrega ao coletivo florescimento.
O pulso de meus batimentos,
A inspiração para o ofício amado,
Que me mantém alado.
Enquanto eu puder perceber
E escrever,
Sobre as possibilidades do encantado,
Do Bom que nos espera, já meio agitado,
Não me importo que tenha que, por vezes, chorar,
Para este fantástico voo, sustentar.
Dissolvi meus sonhos, nos sonhos do mundo,
Em um sentido sincero, amplo e profundo.
Aprendi a amar a Terra,
Desde que me acordaram, as serras.
Puxaram-me ao mar,
Para eu decolar,
E me entregar
Ao gostar!
Não só voar,
Mas habitar o ar...
Vídeo lindo
Zélia Duncan
"O Tom do Amor"
Este trabalho é um presente atrasado
de aniversário para Mainha de Lety