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Olho para o lado,
E o que vejo é um insano desperdício
De energia vital,
Por um ideal,
Francamente banal!
Criminosamente desleal!
Inóspito.
Inócuo!
Absurdo sacrifício,
Por algo desbotado...
 
Embolorado,
Apodrecido,
Esquisito...
Fétido,
Indigesto...
Traiçoeiro!
Enlouquecido vespeiro!
Ideal falsificado!
Borrado...
Plastificado!
 
A multidão deixou-se pasteurizar!
Tristemente, minimizar!
A falta mais grave perante a eternidade,
Que é pura criatividade!
Quer experiência,
Para expandir a consciência!
Validar o argumento,
Através do experimento!
A intelectualidade passiva,
É uma covarde alternativa:
 
Não tem valia
Nem serventia!
Só alimenta o ego do cidadão,
Tornando-se um trancado alçapão...
O Bom,
Pra ser Bom,
Precisa ser compartilhado,
Precisa ser espalhado...
Mais que nunca,
É preciso convencer a multidão... à altura!
A existência não pode ser desperdiçada.
Quer ser abraçada,
Festejada,
Celebrada!
Com reverências
E pequenas saliências...
A vida está viva!
É bonita!
Tem que ser bem vivida,
Com carinhos e alegrias!
 
 
 
Para Marilene Rangel Plessier
 
 
 
 
Música indicada:
"Manhã Brasileira"
Zezé Motta - um escândalo de brasilidade!
 
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/07/2012
Código do texto: T3790917
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