AS ASAS DE TI, BORBOLETA
Porque és um planeta completo mesmo quando pensares estares só
Som belo do teu coração em perfeito compasso com a tua voz
Voz de anjo para mim não apenas imaginário, bem real
És tu própria, nessa coisa incomum de seres fundamental
Para quem te conhece, para quem tem por ti alguma estima
No compasso das almas, que quando se tocam, fazem a mais bela rima
Na cadência intermédio dessa coisa imensa que é viver
E a alegria é magistral quando de alguma forma te posso ver
Nestes dias lusco-fusco em que vive a nossa amizade
A luz que ela imana é a nossa mais pura e doce realidade
Quer seja nas minhas planícies da imensidão, ou na estrada que leva ao infinito
Ou quer que estejas todo o meu ser diz: eu em ti acredito
Por caminhos imensos, com muitas discussões
Do qual sobram afectos, as nossas mais importantes razões
De continuarmos a sermos os mesmos, apesar da distância
Tu sabes onde estou, e eu a ti, e isso é o que mais tem importância
Em afectos que transbordam a lógica relacional da interioridade
Há quase quatrocentos dias que construímos uma linda e indestrutível amizade
Porque…nunca passamos algum tempo sem nos ligarmos, sem querermos saber um do outro
Essa é a nossa real riqueza, o nosso verdadeiro Ouro
Nessa coisa estranha de gostarmos da nossa companhia, eu adorar os teus Jardins Encantados
E tu, na tua maneira tão peculiar, apreciares estares ao meu lado
Nas nossas mútuas convulsões, espelho pleno do nosso viver
Palavras que nos unem e que nos tornam eternos, fonte eterna à qual vamos beber
Pedaços de afecto que espalhamos à nossa volta, um pouco por todo o lado
Porque sós nunca o estamos realmente, nenhum de nós fica abandonado
Em pedacinhos de carícias que na nossa tão própria maneira estamos sempre a trocar
Eu admiro-te e tu, de certa forma ou maneira, comigo gostas de estar
E é isso que nos faz únicos, que nos torna imortais
Talvez porque esteja escrito nas estrelas que por vezes há assim uma amizade, que nos livra do estigma de sermos banais
Somos únicos, nunca seremos iguais
Tu no teu cantinho florido, eu no meu planeta
Somos de certa forma únicos, somos de certa forma os tais
E por isso hoje naveguei na noite enquanto dormes em algo que me mantêm acordado
E que me completa
Te fiz este poema para leres quando acordares e sorrires por teres um amigo assim:
Naveguei n’
ASAS DE TI, BORBOLETA