PEQUENINHA
Um encanto,
que ora mimo
neste Recanto,
Doce, meiga,
um amor...
Pétalas em manto,
esteira em flor...
Se fostes um regalo,
serias um sonoro "chaveirinho";
com gracioso badalo,
tilintando em bronze-sininho...
Mas é pequeninha,
tipo ''mignon'',
quase sempre viaja sozinha,
grande preocupação...
Mesmo independente Pequeninha,
não resiste ao amor e à afeição...
Mas quando brava e ciumenta Pequeninha,
ainda mais quando tem convicção,
usa de dócil gesto sua palavrinha,
num surto de verdade em grande dimensão,
fazendo desta frágil Pequeninha,
forte mocinha e em poesia uma enorme inspiração!
Ah, Pequeninha!...
Adorável, com ou sem razão!
*
Interação poética em SONETO:
Adria Comparini
DELICADO CORAÇÃO
Interação com o poema:
"Escrevente Sonhador"
de Antonio Tavares.
Era uma vez uma pequena mocinha,
Num Cartório de Registros, trabalhava...
Com avisos de protesto intimava,
E escrituras no livro escrevinha.
Por alguns anos ali ficou,
Mas seu noivo e ela se casaram...
Numa bela fazenda se instalou,
Dois anos juntos lá, eles moraram
Mas para Franca então regressaram,
E em poetisa se transformou...
Pelos belos versos tinha paixão.
E foi assim que ela registrou,
Todos os sentimentos que brotaram,
Do fundo de seu delicado coração!!!
Inter (ação)-(*) em
ACRÓSTICO,
poetisa
DI MATOS
P asseia pela noite olhando a vida,
E nquanto deverias dormir...
Q ueres vencer as saudades?
U m "calor humano", para aquecer a pele?
E uma esteira em flor como perfume?
N em que não seja o amor o mimo da vida:
I nadmissível é o sentir (estranho) que ora evitas...
N ão precisarás definição exata!
H averá um outro jeito de viver a vida; em flor,
A inda que murches, é o ciclo natural da vida!
E nquanto deverias dormir...
Q ueres vencer as saudades?
U m "calor humano", para aquecer a pele?
E uma esteira em flor como perfume?
N em que não seja o amor o mimo da vida:
I nadmissível é o sentir (estranho) que ora evitas...
N ão precisarás definição exata!
H averá um outro jeito de viver a vida; em flor,
A inda que murches, é o ciclo natural da vida!