PARA ONDE VÃO OS AMIGOS?

“Noto que estou envelhecendo; um sintoma inequívoco é o fato de que não me interessam ou surpreendem as novidades, talvez porque perceba que nada de essencialmente novo existe nelas e que não passam de tímidas variações”.

Jorge Luiz Borges in “o congresso”, de o Livro de Areia

Eu já precisei demais de vocês

De todos os que se diziam meus amigos

Foram muitas horas de dor e solidão

E todos fugiram dizendo que estavam solidários

Eu pensei que as estrelas

Também tinham me abandonado

Em todas as noites que não conseguia dormir

Consumido pelo meu pranto e dor

Só o mar foi uma constante em minha vida

Com ele haviam as lembranças dos momentos vividos

Então quando eu arrumei uma cama quente

Apareceram alguns querendo me condenar...

Era tarde demais porque eu vi o sol continuando a brilhar

Eu descobri que o céu tinha muitas estrelas desconhecidas

E a cada sete dias a lua tem vindo se renovar em minha vida...

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28.06.12

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 27/06/2012
Código do texto: T3748642
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