MEUS AMIGOS QUEM SÃO
MEUS AMIGOS QUEM SÃO
Meus amigos por onde andam
Por quanto eu tentei,
Mas me mataram
E eu pequei.
Quando de fato me entreguei
Aos que me descartaram,
E os meus sentimentos eu enganei
E por onde andam, eu nunca sei.
Nunca esperei uma ligação,
Já perdido na contramão,
Acostumei-me com a solidão
De não ter amigos.
Todos são importantes,
Em uma sociedade de falidos
Que se julgam seletivos.
Quando os chamam
Pra um churrasco um aniversário
Dos encontros programados
Do qual nunca sou convidado
Sinto-me traído em decomposição
Excluído, não faço parte dos convidados.
Se não sou o que deveria ser
É porque talvez, aprendi na porrada.
No jogo da vida sobreviver
E nessa enxurrada
Me afoguei sem perceber.
Autor: Crispim Aldana