O VOO PERIFÉRICO DA BORBOLETA

A Ti, querida Amiga Borboleta, para que sorrias sempre

O VOO PERIFÉRICO DA BORBOLETA

Voas no centro de tudo

Das emoções mais puras

E sentes tal nas tuas asas

E se calhar

É por isso que a vida

Te parece

Às vezes tão dura…

Sentes

E fazes sentir

Toda a tua imensa ternura

Que às vezes te é mal devolvida

Em ondas

De amargura

Mas nunca

Paras de voar

Recolhendo do sol

A magia

Que a vida te dá

E ainda

Há de dar

Nas nuvens de um sonho

Ou apenas na magia de uma flor

Acabada de nascer

Sorris e choras

Com a magia

De saber

Que o teu Bom Deus

Te há-de sempre compreender

Amiga

De combates

De amarguras

Mas também

Da mais fina

E delicada ternura

Sou e serei teu Amigo

Porque de alguma forma me completas

Assistindo deliciado ao teu voo ao

Voo periférico da Borboleta