Anjo da Solidão

Nada é fruto do acaso

Assim como nem tudo é um enfadado

Tem coisas que acontecem na vida

E pessoas que o Bondoso nos traz

Que nos deixam simplesmente encantados

Sei que há noites escuras

Desertos que intransponíveis parecem

Sol de queimar até a alma

Frio de congelar os ossos

E gente que nos tira a calma

Da árvore não cai sequer uma folha

Se do alto não vier a ordenança

Nada em vão acontece

Desventuras ou guerras banais

Paz, alegria ou esperança

Chora, sorri, ama e sente saudades

Ser que escancara o próprio coração

Agraciado fui por tua amizade

Pequeno, grande, homem, menino

Bem vindo Anjo da Solidão!

Ao amigo Paulo Monteiro

Anjo da Solidão

http://www.recantodasletras.com.br/autores/paulomonteiro

Presente de Deus em minha vida.

Carlos Alberto de Souza.