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Pode parecer a alguns supostos julgadores,
Que estou antecipando minha morte,
Abusando da sorte...
Mantendo alto, o que entendo,
O que aceito, 
Por celestiais clamores!
 
 
Ao abdicar do infantil e perverso,
"Conforto do gado",
Em verdade, estou preservando em mim,
A essência fundamental,
Excepcional,
Da pureza...
De longe, a maior riqueza
Do universo!
 
 
Não sobreviveria mais neste estúpido jogo social,
Que, de tão falso, ultrapassa o surreal.
A faculdade de pensar,
Aliada a uma abusada sensibilidade,
Impedem-me de participar
Desta detestável pantomima,
Que se configurou nesta atualidade.
Tosca, mal redigida,
Mal dirigida!
Mal digerida...
 
 
Se for o caso, prefiro viver menos,
Mas, nos domínios do brilho intenso
Da afetividade,
Exercida com escandalosa sinceridade!
Ao menos, enquanto me for possível dignidade,
Para permanecer em luminosidade,
Percebendo,
Escrevendo,
Poetando,
Cantando...
As belezas generosas, 
Carinhosas,
Da inspiração,
Que mantém o mundo em evolução...
...Expandindo,
Fluindo...
...Criando,
Amando!
 
 
 
 
 
 
 
 
A todos os meus Amigos,
Representados aqui por Manoel e Iolanda
 
 
 
 
 
 
Hino de Minha Vida:
 


Obs. Está impossível responder aos comentários, devido ao sinal da Vivo que, com chuva, desaparece!!!! 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 11/06/2012
Reeditado em 11/06/2012
Código do texto: T3717293