QUEM PODE FILOSOFAR?
Todos podemos filosofar..
Incluindo aquele que na supimpa teoria já se acha um Voltaire.
Também aquele que de longe no pesquisar foi até o banco escolar.
Mas nós podemos filosofar, mas de como foi feito o nosso pensar?
Nele teve lúgubres madrugadas onde fomos para nos achar?
Em quantas noites sujas nós vimos o falso brilho a nos tentar?
Em quantos balcões imundos fomos por não ter para onde estar?
Houve viagens feitas sem nem porquês, só para não parar?
Teve vezes que chegamos num lugar e gostariamos de não voltar?
Teve vezes que vimos uma arma quente e a soubemos esfriar?
Será que todos chegamos no fundo do abismo e vimos que tem gente boa lá?
Quantas vezes lá no alto nós vimos tanta ruindade que não pudemos acreditar?
Quantos tipos de mulheres conhecemos para saber até onde podem chegar?
Quantos miríades de homens só sabem no amor enganar?
Quantos amigos nossos, traindo-nos, nós vimos nos abandonar?
Quantas vezes sozinhos tivemos que voltar e tudo reiniciar?
Em quantas mulheres vulgares nós vimos a nobreza que não vimos nas ajoelhadas no altar?
Nós falamos, mas falamos mesmo...
... mesmo sabendo que todos vão nos abandonar?
Nós saberiamos ficar sozinho e começar tudo outra vez?
E quantas vezes nós seriamos capazes de tudo recomeçar até obter a paz?
Nós conhecemos a riqueza e de volta fomos buscar pão sem nem termos mais a mesa?
Nós falamos de tristeza, mas será que dimensionamos o quanto medonha ela pode se tornar ?
Nós já conhecemos o limite do desespero? Mas será que ele tem limite?
Não, isto eu lhe digo, não existe este limite, ele sempre pode aumentar.
Nós conhecemos paredes onde de raiva queriamos esmurrar?
De quantos barcos afundando nós tivemos que sair para poder respirar?
Quantas decisões tomamos e esperamos anos para a razão nos ser dada?
E sozinhos... sozinhos... pelo bem da verdade quanto tivemos que esperar?
Nós sabemos o limite da solidão?
Não, não sabemos e se alguém disser que sabe mentindo está.
Mas nós devemos filosofar...
Mesmo se ficamos só tomando vinho Pinot noir
Mas nós não devemos filosofar se depois..
...mesmo se tenhamos vivido tudo isto ou pouco disto...
..se depois disso nós não tivermos aprendido a sentar na escada
E ficarmos serenos e em paz apreciando o luar
Antes de irmos deitar tranquilos e sonhar
Tendo do lado a mulher que mereceu o nosso amar
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
Todos podemos filosofar..
Incluindo aquele que na supimpa teoria já se acha um Voltaire.
Também aquele que de longe no pesquisar foi até o banco escolar.
Mas nós podemos filosofar, mas de como foi feito o nosso pensar?
Nele teve lúgubres madrugadas onde fomos para nos achar?
Em quantas noites sujas nós vimos o falso brilho a nos tentar?
Em quantos balcões imundos fomos por não ter para onde estar?
Houve viagens feitas sem nem porquês, só para não parar?
Teve vezes que chegamos num lugar e gostariamos de não voltar?
Teve vezes que vimos uma arma quente e a soubemos esfriar?
Será que todos chegamos no fundo do abismo e vimos que tem gente boa lá?
Quantas vezes lá no alto nós vimos tanta ruindade que não pudemos acreditar?
Quantos tipos de mulheres conhecemos para saber até onde podem chegar?
Quantos miríades de homens só sabem no amor enganar?
Quantos amigos nossos, traindo-nos, nós vimos nos abandonar?
Quantas vezes sozinhos tivemos que voltar e tudo reiniciar?
Em quantas mulheres vulgares nós vimos a nobreza que não vimos nas ajoelhadas no altar?
Nós falamos, mas falamos mesmo...
... mesmo sabendo que todos vão nos abandonar?
Nós saberiamos ficar sozinho e começar tudo outra vez?
E quantas vezes nós seriamos capazes de tudo recomeçar até obter a paz?
Nós conhecemos a riqueza e de volta fomos buscar pão sem nem termos mais a mesa?
Nós falamos de tristeza, mas será que dimensionamos o quanto medonha ela pode se tornar ?
Nós já conhecemos o limite do desespero? Mas será que ele tem limite?
Não, isto eu lhe digo, não existe este limite, ele sempre pode aumentar.
Nós conhecemos paredes onde de raiva queriamos esmurrar?
De quantos barcos afundando nós tivemos que sair para poder respirar?
Quantas decisões tomamos e esperamos anos para a razão nos ser dada?
E sozinhos... sozinhos... pelo bem da verdade quanto tivemos que esperar?
Nós sabemos o limite da solidão?
Não, não sabemos e se alguém disser que sabe mentindo está.
Mas nós devemos filosofar...
Mesmo se ficamos só tomando vinho Pinot noir
Mas nós não devemos filosofar se depois..
...mesmo se tenhamos vivido tudo isto ou pouco disto...
..se depois disso nós não tivermos aprendido a sentar na escada
E ficarmos serenos e em paz apreciando o luar
Antes de irmos deitar tranquilos e sonhar
Tendo do lado a mulher que mereceu o nosso amar
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br