Limine
Assim, então, nascem
na noite agora
palavras simples
à minha Senhora.
Ainda menina,
bela mulher que
da juventude
despede agora.
Querida dama,
jovem rainha,
aos poucos sinto
seu ar gentil.
Aprendo aos muitos
o seu sagrado
de bela jovem,
que as vezes chora.
Nesses meus braços
jamais a tive.
Em pensamentos,
de encontro a ti,
viajei muito
buscando abrigo.
Sempre dou graças
pois nunca a vi,
ouvi sua voz ou
senti seu rosto,
mas mesmo assim,
tão longe, abrigo,
sempre na dor, esteve comigo.