Limine

Assim, então, nascem

na noite agora

palavras simples

à minha Senhora.

Ainda menina,

bela mulher que

da juventude

despede agora.

Querida dama,

jovem rainha,

aos poucos sinto

seu ar gentil.

Aprendo aos muitos

o seu sagrado

de bela jovem,

que as vezes chora.

Nesses meus braços

jamais a tive.

Em pensamentos,

de encontro a ti,

viajei muito

buscando abrigo.

Sempre dou graças

pois nunca a vi,

ouvi sua voz ou

senti seu rosto,

mas mesmo assim,

tão longe, abrigo,

sempre na dor, esteve comigo.

J Neves
Enviado por J Neves em 04/05/2012
Código do texto: T3649927
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