A uma amiga poetisa

Eis-me o apelo, pelos versos

Se sentir o seu desgosto,

Dos poemas mais dispersos!

Quero o convívio do gosto.

Quem a poetisa escreve,

Muda, os seus versos carnais

Para que o nosso bem leve!

Os meus versos imortais.

Por isso ela ama o prazer

Da carne celeste a lira

A carne pode escrever,

O perigo, mas se inspira.

Vênus se inspira o desejo,

Abusa, provoca e sente!

O lado adulto, em latejo

Ei-la a Safo, o prazer quente!

Que apela o nosso sucesso!?

A amiga madura e forte,

A timidez, que eu esqueço...

As musas que vive a sorte.

Que pode amá-las, amiga

Do facho sentimental,

Em pleno amor, que consiga!

Do meu amor imortal.

Cheio de paz e carinho,

Se amar o amigo mais novo

Forte e doce como o vinho!

Perde-se o apelo do povo.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 04/05/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 04/05/2012
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