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Como explicar?
Não sei!
Apenas mergulhei...
O que encontrei,foi o ardor 
Perturbador,
Renovador,
Do Amor...
...Nunca mais fiquei sem ar!
 
 
Dei o braço ao tempo.
Alterei meus batimentos.
Assumi os significados...
Fui obrigado!
Havia um pé em minha garganta!
Mas, havia também essa fome tamanha.
De compartilhar,
Até mesclar!
 
 
Sempre me guiei
E acreditei 
No poder da afeição,
Contra as mazelas da escuridão!
Sempre soube o que quis.
O possível, fiz!
Dentro do que sabia,
Do que me ardia...
 
 
Os braços da afetividade
Acolheram-me 
Com intensidade.
Envolveram-me,
Com sua eletricidade,
Com sua densidade,
Em uma trama apaixonada,
Sensivelmente entalhada.
 
 
Só me sinto confortável,
Só sei responder por mim,
Dentro deste enredo romântico,
Deste lirismo quântico,
Que faz tudo parecer,
Com um perpétuo florescer.
Percebo que a existência quer se superar,
A cada raiar...
 
 
...Dourado,
Encantado!
 
 
 
Dedico este trabalho
à alegria de minha amiga
Dolce Vita
 
 
 
Vídeo indicado 
Ney Matogrosso e Marília Pera
 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 02/05/2012
Código do texto: T3645001