NAS COXILHAS DO SUL
Nas Coxilhas do Sul
Psiu...sou sempre teu amigo,
Então por que me queres mal?
Se quero estar sempre contigo
Minha bela namorada virtual.
Numa rede branca como tua face,
Balançando em meio das coxilhas lindas,
Num cavalo baio sem nenhum disfarce,
Com meus amores e ilusões infindas.
Correndo pelos pampas num galope bravo,
Sem medo da morte que me apavorava
Sem medo de ser de ti o teu escravo
Dando-te também a alma para ser escrava.
E assim, voando com o vento frio
Seguro as rédeas do ginete quente,
Cujo suor escorre em longo desafio
Em busca de um amor que está ausente.