ANJO
A Ti, doce imensa amiga Borboleta
ANJO
Quero ser
Para das coisas ruins
Da vida te proteger
Anjo
Com belas asas
De borboleta
Para sublimar ainda mais
A nossa alma comum de poetas
Anjo
Para te velar
Os dias
E as noites
Onde a solidão
Ameaça nos engolir
Mostrando-te o caminho
Na Estrada que leva ao infinito
Por onde possas ir
Anjo
Com todo o meu imenso Amor
Mas sobretudo
Infinita
E terna Amizade
Quero-te bem
No céu das coisas belas
Onde não há dor
Onde não há
Qualquer tipo de contrariedade
Anjo
Porque entre nós
O tempo
E a distância
Não possuem
A importância
Dos mortais
Desde que nos estimemos
O que nos separa
Nunca nos vai destruir, separar
Nunca
Jamais!
Anjo
Para te contar
Longe ou ao perto
Histórias
E poemas de encantar
Com que nas jornadas
Menos boas
Possas sonhar
Em nós
Ou naquilo
Que te dá prazer
Quero ser um Anjo
A pairar sobre os teus Jardins Encantados
Recebendo o carinho
Que exalas Borboleta
Quando um sorriso de Ti surge
Pólen de Ouro Maior
Do teu imenso tesouro
Por Ti valorizado
Quando estás feliz
Quando estás contente
Quero ser um Anjo
Na troca delicada
De ternuras prementes
Que espero
Nunca deixemos de trocar
Nesta valiosa Amizade
Que com o tempo
Estamos a valorizar
Vivendo
Sobretudo vivendo
Na ditadura democrática dos sentires
Onde a ordem suprema
Deveria ser Tu
Sempre sorrires
Devolvendo-me então
Subliminarmente os tais afectos
Que por ti dou
E não esbanjo
E é por isso
Que eu
Humildemente
Gostaria de ser
O teu
Anjo