VERSO AMIGO
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Meus versos acasalam sorridentes
Todos agruras que me doí na alma
E buscam de uma forma eloquente
Sanar-me as dores que em meu peito fala...
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Buscam de boca, escancarada aos ventos
Um terno tempo que nunca foi meu,
Num vai e vem de um prelúdio arguto;
Mesclando dias, que há muito se perdeu...
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São meus amigos, confesso-lhes meus medos!
E os segredo que corroí-me a alma,
A eles conto todos os meus *degredos,
E as vertente que me ferem a calma...
...
Lhes presto culto todos santo dia,
Num manifesto de amor e afeição,
Rezo aos seus pés de joelhos juntos,
Rogando a Deus por nossa comunhão.
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