O Azul das flores nº 2
E o respirar do vento no pomar amizade.
O excêntrico trevo azulado custando habilidade
Entre cores, timbre e símbolo
O afago da borboleta
Ao toque em pânico na pétala
Costura o horizonte
Como mentor póstumo dos rabiscos do céu
Chovendo grão de uma essência
Em terra, cinzas de uma fênix.
O mar jarro a uma linda flor
Amada na brisa
Ansiada em rochas inanimadas sobre custodia da lua
Continua assim o caminhar das flores nuas
Sem espinhos
Sem orvalho
Apenas o azul
Colhido o buquê do amor que nunca morre.
15/11/2008