DONA

Mulher, mulher

Vivida, madura

A qual a postura

Deveras impressiona

Pungente, fulgaz

Destemida, sagaz

Ousada, audaz

Imponente dona.

Não sei não conheço

A você o bastante

Mas os poucos instantes

Em que estive contigo

Consegui perceber

Que tu tens o poder

De fazer renascer

Muitos sonhos antigos.

O que é o destino

Pra quem sabe domá-lo?

Ele é como um cavalo

Que ti leva onde quer

Dona do seu destino

Dona que tanto estimo

Dona que trás fascínios

Majestosa mulher.

Tua força, tua garra.

Seus tantos atributos

Causam pasmos nos brutos

Que pensam que luta é só força

Mas que jazem caídos

Derrotados, esquecidos

Muitos deles vencidos

Pelas graças de uma moça.

Oh dona que és também dona

De tantos adjetivos

Que ultrapassam os arquivos

De tão humilde poeta

Mas voz de poeta não cala

Usando o que sabe fala

Esforço-me para agradá-la

Esta é a coisa mais certa.

Allan Johnny
Enviado por Allan Johnny em 28/03/2012
Reeditado em 01/04/2012
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