As palavras que eu nunca te direi

 

Longe vão os tempos do saber amar

Da paciência, perseverança e da união

Longe vão as ternas palavras do amor

Foram esquecidas pelo tempo da vida

Como o amor que nossos avôs ensinaram

Os nossos pais, coitados sofrem em silencio

Um, silencio que eles mesmos o arrastaram

Para dentro de si, hoje choram muitas lágrimas

Cheias de sofrimento, de desaprovação e dor

O cântico do passarinho já não é escutado mais

Apenas o som da musica das modernices da era

O contacto com a natureza é desprazer e incomoda

Melhor são as horas a fio em centros comerciais

Consumismo, alcoolismo, drogas e o desrespeito

Criando maquinas destrutivas até de si mesmo

Minha alma chora como ela chora, soluçando

Por ver tanta infelicidade, tanto desamor, desunião

Mesmo que tentemos juntar os cacos, são milhões

Podemos os colar, disfarçar, pintar, mas serão cacos

Magoados, desorientados e doentes, profundamente

Doentes e por isso jamais lhe dirá estas simples palavras

Eu não vos amo, não vale a pena, vocês não tem conserto

Mas para mim apenas a morte física, essa não se conserta

Porque escutarão dos meus lábios apenas, estas palavras

Eu te amo, eu confio em ti, tu vais sair vencedor, acredita

Porque tu meu amado irmão és filho grandioso de Deus nosso Pai.

 

 

 

Betimartins
Enviado por Betimartins em 17/03/2012
Código do texto: T3559704
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