As palavras que eu nunca te direi
Longe vão os tempos do saber amar
Da paciência, perseverança e da união
Longe vão as ternas palavras do amor
Foram esquecidas pelo tempo da vida
Como o amor que nossos avôs ensinaram
Os nossos pais, coitados sofrem em silencio
Um, silencio que eles mesmos o arrastaram
Para dentro de si, hoje choram muitas lágrimas
Cheias de sofrimento, de desaprovação e dor
O cântico do passarinho já não é escutado mais
Apenas o som da musica das modernices da era
O contacto com a natureza é desprazer e incomoda
Melhor são as horas a fio em centros comerciais
Consumismo, alcoolismo, drogas e o desrespeito
Criando maquinas destrutivas até de si mesmo
Minha alma chora como ela chora, soluçando
Por ver tanta infelicidade, tanto desamor, desunião
Mesmo que tentemos juntar os cacos, são milhões
Podemos os colar, disfarçar, pintar, mas serão cacos
Magoados, desorientados e doentes, profundamente
Doentes e por isso jamais lhe dirá estas simples palavras
Eu não vos amo, não vale a pena, vocês não tem conserto
Mas para mim apenas a morte física, essa não se conserta
Porque escutarão dos meus lábios apenas, estas palavras
Eu te amo, eu confio em ti, tu vais sair vencedor, acredita
Porque tu meu amado irmão és filho grandioso de Deus nosso Pai.