Oh Beleza!

Oh beleza! Onde estavas que meu espanto se fez ao te ver.

Onde andavas que procuravas e não a via, perdida?

Ao poeta cabe sentir a perfeição tem quem o atrai,

Não a de um pérfido, mas de um coração verdadeiro que sente,

Como se sente a dor ou a alegria em seus versos.

Oh beleza! Seu sorriso flui a alegria da mais alta estima,

Que meus olhos apenas ficam parados ao contemplar.

Quem me dera pudesse escrever versos tão lindos e nobres,

Que porventura dissesse apenas um pouco do que é você.

Mas não posso. E como eu poderia dizer isso? Como?

Essa beleza é de fato tão real, que não há como medi-la,

Nem tão pouco falar abstratamente e fazer fantasia,

Talvez possa eu representar... Quem sabe, um pouco,

Talvez nada. Mas posso sentir, sim! Isso posso, isso me basta.

Sentir essa beleza, tão mágica, tão pura e tão real.

TAS
Enviado por TAS em 14/03/2012
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