Oh Beleza!
Oh beleza! Onde estavas que meu espanto se fez ao te ver.
Onde andavas que procuravas e não a via, perdida?
Ao poeta cabe sentir a perfeição tem quem o atrai,
Não a de um pérfido, mas de um coração verdadeiro que sente,
Como se sente a dor ou a alegria em seus versos.
Oh beleza! Seu sorriso flui a alegria da mais alta estima,
Que meus olhos apenas ficam parados ao contemplar.
Quem me dera pudesse escrever versos tão lindos e nobres,
Que porventura dissesse apenas um pouco do que é você.
Mas não posso. E como eu poderia dizer isso? Como?
Essa beleza é de fato tão real, que não há como medi-la,
Nem tão pouco falar abstratamente e fazer fantasia,
Talvez possa eu representar... Quem sabe, um pouco,
Talvez nada. Mas posso sentir, sim! Isso posso, isso me basta.
Sentir essa beleza, tão mágica, tão pura e tão real.