CLAREZA
O esperado trazia o inesperado no bojo...
Ao mal abrir o estojo, um belo solo a tiracolo...
A manhã amarelada do mais forte amarelo
Feito martelo, o compasso diria de sua maestria...
Desfiou beleza com rara clareza...
Fez a praça rir abaixo...
A música desceu naturalmente...
De repente, cabisbaixo...
Uma dolente: foi só mágoa rio abaixo...
Arrastão na emocão dos presentes...
Oh! Nobre conterrâneo...
Como pode ser tão clássico e tão contemporâneo...!?
Que Deus lhe proteja, na volta, na viagem...
Ah! Ao ano que vem, já possuo até passagem...