CLAREZA

O esperado trazia o inesperado no bojo...

Ao mal abrir o estojo, um belo solo a tiracolo...

A manhã amarelada do mais forte amarelo

Feito martelo, o compasso diria de sua maestria...

Desfiou beleza com rara clareza...

Fez a praça rir abaixo...

A música desceu naturalmente...

De repente, cabisbaixo...

Uma dolente: foi só mágoa rio abaixo...

Arrastão na emocão dos presentes...

Oh! Nobre conterrâneo...

Como pode ser tão clássico e tão contemporâneo...!?

Que Deus lhe proteja, na volta, na viagem...

Ah! Ao ano que vem, já possuo até passagem...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 11/03/2012
Reeditado em 11/03/2012
Código do texto: T3547571
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