Um abraço...

Olhar poético sobre o abraço...

Cada abraço é único, é exclusivo, é impar, jamais iremos abraçar duas pessoas do mesmo modo, da mesma forma, pois cada abraço tem uma intensidade diferente, uma intenção diferente...

Um abraço não se copia, não se imita, ninguém rouba, o abraço é espontâneo, é natural, é sempre dado em um momento único, porque cada abraço tem uma finalidade específica, seja aproximar, confortar, unir, apaixonar...

O abraço é tão especial que nos limitamos a entregá-lo só em momentos incomuns, em momentos de confraternização, de festa, ou de expressão de sentimento, de dor, de luto...

O abraço é auto ajustável, é regulável de acordo com a intenção, com o momento, com o propósito, o abraço é a única coisa que pode significar o início de tudo, ou o final de muita coisa, abraçamos quando queremos dizer “estamos aqui” estamos presentes, fazemos parte da sua vida, ou então “estamos partindo” estamos saindo, deixaremos de fazer parte da sua vida...

Acho até que deveríamos fazer uma campanha para a divulgação do abraço, afinal não há nada mais simples e ao mesmo tempo tão significativo, nada mais prático e ao mesmo tempo tão valioso, nada mais intimo e ao mesmo tempo tão ao nosso alcance que um abraço...

Não há quem não goste, não há quem recuse um abraço, quando a intenção é digna, quando o motivo é forte, quando o sentimento é puro...

Abrace, torne-se presente, mostre que você gosta, que você acolhe, que você se importa, que você ama, verá que o abraço é capaz de coisas impensáveis, de reações inesperadas, de despertar sentimentos por vezes esquecidos...

O abraço é a forma mais simples de se dizer muitas coisas, mesmo sem uma única palavra, de se mostrar por inteiro, mesmo que por alguns segundos, de se tornar inesquecível pelo resto de uma vida...

Adilson R. Peppes.

Adilson R Peppes
Enviado por Adilson R Peppes em 09/03/2012
Reeditado em 26/06/2020
Código do texto: T3544007
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