Curando as nossas feridas da alma...
Muitos são os que se sentem injustiçados
Outros, os punidos e os maltratados, por demais
Outros preferem lamber as suas feridas, sorrindo
Outros preferem deitar à mão a obra, despertando
E trabalhar o interior de sua alma, ver para lá
Do espelho, da sua essência, do que existe em si
Difícil, penoso ver quem somos na realidade, duro!
Que sentimentos contem, dentro de nós mesmos
Ninguém veio só para passear e só para se divertir
Apenas sim para aprender cada dia mais e mais
Evoluir na sua divindade, no seu querer e seu poder
Claro que isso curará feridas, as feridas da alma
Não, nos que são orgulhosos rancorosos e odiosos
Nem nos vaidosos, nem nos espertos por demais
Eles já sabem de tudo, não precisam crescer, evoluir
E no meio da sua cegueira profana e sempre ignorante
Eles pensam curar as suas feridas, repletos de vaidade
E naquela sua ilusão, eles se perdem no caminho obscuro
Pensando ser o caminho de luz, os caminhos do amor
Feliz do pobre de espírito, mas que detém um coração puro
Pois dele será o seu céu, a sua paz e porque mais cedo rasgará
O véu da sua ignorância e da sua imagem real aos olhos
Do grande arquiteto, do grande criador da humanidade
Que nos criou para aceder diretamente a sua divindade.
Então se faça a luz, a paz, a tolerância e o amor incondicional...