Nunca
Aonde você esta agora?
Que ponto e este de sua travessia?
O sol esta longe agora
Fugindo de você num ritmo lento
Podes sentir as coisas se acabando
E isto te assusta
E sempre assim nestas horas, pelo menos.
E o que eles dizem
Como se nos confortássemos com isto
E pra logo teu encontro com os anjos de branco
Suas cruzes vermelhas reluzindo nos jalecos
O tempo agora e seu inimigo
Não mais aquelas noites de vinho e vigílias na rua, de uma professora.
Não mais tuas ideias sobre demônios e feiticeiros
Não mais o teu violão
Gemendo historias e musicas
As coisas se silenciam aos poucos
Sentira você saudade de correr pelas ruas egoístas do bairro?
Todos aqueles planos loucos e esperançosos se foram
Nas velhas reuniões que você deixou, eles agora comentam você.
Sua falta entre eles
Mas isso e sua vida sua luta
Ate que possas voltar
Eu o vejo dentro de um carro
A velha capital se abrindo pra você
Quantas vezes isto se repetira?
Um pequeno universo branco e silencioso
Você deitado ali com olhos úmidos
A dor pode ser esquecida basta despista La com a memória
Você lembra-se de suas brigas e ameaças infundadas?
Todos aqueles empregos e aventuras pequenas
Você apaixonado
Depois lutando suas batalhas horríveis
A intolerância batendo lhe no rosto
Sem planos para o futuro
Com muitas duvidas no passado
Eu me lembro de alguns jogos
Num campo de terra improvisado
Aquele era um tempo silencioso
Sem tantas dores
Sentimos nossas mentes falharem
Mergulhadas no novo tempo
Estou vacilando agora
Difícil descrever o que sinto
E sempre assim quando falo de medo
Mas você não vai se perder
Eu não irei me perder
Não vamos nos perder
Nunca