Impetuoso Arlan
Ah! Como eu queria ser como você meu amigo,
Que brande a esperança daquilo que toca,
O qual a doce ternura de sonhos infantis se torna real.
O mundo amargo não conhece a tua pureza,
Nem conhecerá a tua beleza que fita o firmamento,
Porque o mundo atroz desprende-se do belo,
Rasga o anel em busca da corrupção.
Meu amigo! Minha criança!
Figura impoluta versada em sabedoria,
A ti minha admiração, minha verdade e fraqueza.
Não sou como tu, meus erros caem ao chão,
Mas ao te ver sinto-me forte, seguro, tranquilo.
Porque o mundo ainda não compra o amor,
Nem apagará seus versos mais sublimes,
A quem interessa humildade e paz.
Oh! Doce Arlan! Venha sempre que puder,
Traga sempre seu mais belo riso,
Sua mais sincera palavra,
Seu mais imenso coração,
Ainda que seu vigor seja impetuoso ou não.