A vida é um barco, mas o leme é teu!

Por mais que queiras te entregar à vida

Ou permitir que o teu coração

Siga te impondo a contramão...

Ou persistas dando à dor tanta guarida,

Lembra que o rumo é teu!...

(Verdade crua!)

E podes optar por tanto breu

Ou corrigir a rota: a escolha é tua!

De nada adianta, pois, buscar o escuro

De tua alma.

Nem é fazer-te rijo como um muro

O que traz calma!...

Por mais que teimes em calar teu canto

Pra dar-te o tempo pra secar teu pranto...

Lembra que o leme é teu

E a estrada é tua!

E só tu podes reviver Perseu

Ou misturar-te ao pó que cobre a rua!

Podes seguir negando a tua vida

Ou recusares mesmo a ver-lhe as cores...

O risco é não curar essas tuas dores

E ver cristalizada a tua ferida!

Portanto vive! Ama! Segue forte!

Se precisares, tens um ombro amigo!...

Busca teu norte

Qu’ele é teu abrigo,

Pois tua sorte, amigo, é a tua paz...

E o passaporte... és tu mesmo quem faz!

Se há uma coisa que é pior que a morte

Isso é trazê-la para a alma, em vida!

E lhe entregar, destarte, a tua sorte.

Assume, pois, amigo, esse teu leme,

Por grande ainda que seja a ferida...

Inda que sintas que no peito geme

A dor que um dia nele se alojou...

Deves ser sempre aquele que se importe,

Já qu’ela apóia a quem antes se amou!

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Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 18/02/2012
Reeditado em 14/08/2014
Código do texto: T3506556
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