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Quero reafirmar, que, me foi negado,
Totalmente barrado,
O direito de viver uma vida “normal”,
Com seu tédio surreal...
Sua previsibilidade habitual,
Seu socialmente, aprovado cabedal. 

Até tentei, várias vezes, dando sempre com a cara na porta.
Meus irmãos não conseguem segurar minha corda.
Tenho mesmo, é que estica-la sozinho,
Para manter o lirismo em meu ninho,
Responsável único,
Lúdico,
Por eu ainda estar vivo.

É ele mesmo que me mantém apartado,
Em todos os pontos de vista, afastado,
Dos jogos sociais,
Tão, incontestavelmente, banais...
Mas, a consciência, quando começa a despertar,
É de amargar!

Não recua,
Atua,
Acusa,
Imputa
Sensações tão desconcertantes,
Tão relevantes!

É algo tão forte,
Quanto a própria morte!
Tão imponente,
Quanto eloquente!
Tão abrangente,
Quanto arguente!

Fica improvável resistir.
Melhor é aderir.
Proporcionar o sorrir,
Para melhor prosseguir.
Lapidar o intuir
Semeando sempre o coletivo fluir.

Sim, tudo isso! Mas, de longe...
Daqui, de meu encantado horizonte!





Presente para minha amiga
Arretada poetisa 
Camille Simeone


Vídeo maravilhoso
Fagner - Zeca
Flor da Pele - Revelação
http://www.youtube.com/watch?v=Dl2WrDtN8WE 


Presente que ganhei de Camille:
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3439211 


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 14/01/2012
Reeditado em 14/01/2012
Código do texto: T3439934