(n)A ESTRADA QUE LEVA AO INFINITO

Não te homenageio, honro-te pois mereces ser honrada com esta

(n)A ESTRADA QUE LEVA AO INFINITO

Vejo anjos em fila

Com ramos de oliveira

Que fazem um corredor

Onde passeamos

Eu atrás

Ou à frente

Mas um e outro

Sempre com o outro

De alguma forma em seu redor

N’ A estrada que leva ao infinito

Há um perfume imanente

Destilado por imensas borboletas

Depois de colherem o pólen das flores

Não me podes

Dar amor

Mas é um sortilégio da mais pura afeição

Que elas abençoam

E aquecem a chama

Da nossa alma, do nosso coração

N’ A estrada que leva ao infinito

Vejo cicatrizes

De antiga dor

Mas vejo-te também a supera-las

Com toda a tua majestade

Com todo

O teu

Portentoso esplendor

N’ A estrada que leva ao infinito

Cubro-te de infinitos carinhos

De ternuras perpétuas

Não te magoando mais

Sendo novas carícias

A tua diária descoberta

N’ A estrada que leva ao infinito

Olho o sol a lua

Com um novo sorriso de felicidade

Pois sinto e sei

Que tenho a tua estima

Tenho a tua amizade

N’ A estrada que leva ao infinito

Te digo

Nunca te sintas mal

Nunca te sintas só

Pois mesmo à distância

Tens a companhia

Da minha pessoa

E não apenas

Da minha voz

N’ A estrada que leva ao infinito

Leio

E vejo as tuas

E as minhas palavras

Que sós

Acompanhadas

Se transformam num mito

Desde que as leiamos

E nos

Estimamos

Para além das adversidades

Trilharemos juntos

A estrada que leva ao infinito