SONETO DO AZUL CELESTE

SONETO DO AZUL CELESTE

Eu prometi a ela este soneto

Poema que pintei de azul celeste

E muito ternamente submeto

Ao seu sisudo crivo inconteste.

Pra compensar minha figura ausente,

Afetuosamente pinto a tela

Com esse azul perfeito simplesmente

Por ser a cor querida, minha e dela,

Que fica entre o verde e o violeta,

Bloqueio da mordaz cinzento-escura,

A pigmentação da amargura.

E eternamente juntos na paleta

De multicores tintas misturadas,

Entrelaçamos quadros e estradas.

www.fabiomozart.blogspot.com

Fábio Mozart
Enviado por Fábio Mozart em 10/01/2012
Código do texto: T3431861