SONETO DO AZUL CELESTE
SONETO DO AZUL CELESTE
Eu prometi a ela este soneto
Poema que pintei de azul celeste
E muito ternamente submeto
Ao seu sisudo crivo inconteste.
Pra compensar minha figura ausente,
Afetuosamente pinto a tela
Com esse azul perfeito simplesmente
Por ser a cor querida, minha e dela,
Que fica entre o verde e o violeta,
Bloqueio da mordaz cinzento-escura,
A pigmentação da amargura.
E eternamente juntos na paleta
De multicores tintas misturadas,
Entrelaçamos quadros e estradas.
www.fabiomozart.blogspot.com