OS CAMINHOS DAS PEDRAS
Pedras que reconhecem as raízes
e a origem do tempo.
Pedras que jamais se cansam de orar pela paz do universo
e para que a vida
paire sobre cada lugar.
Ah!
As pedras sensibilizadas de amizades,
aquelas que saúdam o sol
pelo que o sol é na busca da liberdade.
Pedras que anseiam o bem na conjugação do verbo amar,
que almejam a paz no acalento do vento,
que se lembra de doar sem medir sentimentos
e sempre estão disponíveis
para a humildade do ajuntamento.
Pedras
que simbolizam o céu,
que resplandecem na força do coração,
sem jamais se esquecer de ser
a expectativa da doação.
Pedras que não possuem esse ou aquele dono,
que é fascínio na consciência dos humanos,
que abrem portas de entendimento
para o progresso de diversos planos.
Pedras que são a sensação na adversidade,
que sobrevivem as intempéries,
sobre o prisma do crescimento.
Que se movem sem serem movidas na sentença dos círculos
e mantidas pela objetividade das sequências
para a finalidade do firmamento.
Pedras recolocadas para um nível de valores existenciais,
que comungam a natureza na mais profunda realidade.
Que como pássaros sem asas...
devotam ao solo seus fins elevados
e a sua auto- importância,
para propostas extraordinárias
onde o comum comunica ao essencial
sua relação na abundância!
Pedras que são condenadas por muitos
como natureza secundária.
Que indicam sinais na proporção da beleza,
transformando-se subitamente em maravilhas naturais delas mesmas
e como estrelas brilham na luz de cada poesia,
porque as pedras filosofam entre si,
a expressão de êxtase que são para: O Universo da Grande Harmonia!
Fim desta, C. Silva da Silva.
Muito obrigada por sua amizade de céu. Amo muito você e te desejo um Ano de muita Paz com CRISTO!