O meu melhor amigo
Abraço-te; em meus dias como o peito,
- Ama e voeja, até que brilhe o emprego;
Bendito, abraça! Que a razão eu chego.
Glória, mas na ramagem do conceito.
Falo-te, meus amigos que não choras;
É o meu respeito, que se torna o Deus
Ele; que nos abençoe os meus véus,
Em meus albores, pelas doces horas.
Ó mancebo! Ó respeito! Ó meus amigos!
Para os fortes mancebos que nos choram;
Em nosso adeus, como os rapazes foram,
Abraçar e viver, como os abrigos.
Tu, que não choras os meus bons delírios;
Com seu rosto tão forte e sem orgulho,
Que; meu amigo, pelo olhar do entulho
Para cingir os marechais de lírios.
Forte, bondoso e gentil; sem maldade
Que borrifas o gênio da beleza;
Que os nossos anos, foi-me a vida presa,
Vem cuidar-me, em respeito da bondade.
Que sorves o mancebo, pois me lembro
Pelo fuzil do coração, sem medo
Lá tem cheio da vida, ainda é cedo!?
Como nos lembra, a saudade do Dezembro.
Adoro-te; em bom lado do sucesso;
Em nosso Deus, que há de viver as pazes
Os nossos anos, pelo amor que fazes.
A tua vida, o mal-querer que esqueço.
Se fosses o langor, não há de ver-me
Saudade, amor e vida sem tormento
Lembra-te, ainda fora o meu lamento;
Do que não morres, que hás de estar a ler-me.
Certo, que cuidas de mim às alcovas;
Dize-me a boa-noite, para amar-vos
Dorme, e a bela lira para olhar-vos,
Boa-noite! Sem dor, até que movas.
Autor: Lucas Munhoz 25/11/2011