POUSEI


Do amor que sinto ainda é pouco.
Sinto uma dor... um gosto amargo.
Estou confuso, achei ser seu amigo,
Deixei-me levar, provoquei isto.
 
Lutarei contra, não há como ganhar.
A verdade seja dita, fiz o que pude,
Varias vezes errei, caí, feri e afundei,
Deveria saber amar as pessoas, mas falhei.
 
De qualquer forma, estou em sua vida.
Não há como negar, um ao outro,
Um passo a mais, em falso
E nos machucamos, ainda mais.
 
Mas em algum momento,
O céu ira inclinar-se a nós
E os anjos darão respostas,
Através das noites solitárias.
 
Permita-me continuar em sua vida,
Mesmo distante serei brisa carinhosa.
Som, nos conflitos, na dor e na saudade.
Deixa-me guiá-la, minha querida...



http://www.youtube.com/watch?v=Vokk1r6CjWc


"Eu acredito que a poesia tenha sido uma vocação, embora não tenha sido uma vocação desenvolvida conscientemente ou intencionalmente. Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo." Carlos Drummond de Andrade

O Uirapuru
Enviado por O Uirapuru em 24/11/2011
Código do texto: T3354132