Aos amigos, o obrigado que não sei dizer...

Sei como se escreve e como se sente…

Sei que é bom saber que nos escutam

Mesmo quando não falamos;

Que nos esperam,

Mesmo quando não vamos;

Que nos aplaudem,

Mesmo quando falhamos;

Que nos incentivam,

Mesmo quando descremos;

Que nos estimam,

Mesmo quando nos perdemos;

Que nos acarinham,

Mesmo quando choramos;

Que nos amam,

Mesmo quando nem sonhamos!

Sei que é bênção,

Ainda que não acreditemos;

Que é prémio,

Mesmo antes de vencermos;

Que é calor e mansidão,

Nos momentos em que nos rendemos;

Que é vida que se soma à vida,

Algures na distância que não vencemos!

A amizade é por si mesma

A flor em botão que se agiganta

Entre os sulcos das pedras,

Onde a erva daninha se espraia

A querer tudo do todo,

Sem medo de mostrar a face,

Sem usar disfarce!

Sei como se escreve e como se sente…

Só não sei dizer sem tremor na voz,

A todos vós,

Que sois os membros do meu ser espartilhado:

Obrigado!

Em 14.nov.2011, pelas 16h15

PC