SÍRIUS
Uma estrela bonita,
Parecendo um diamante,
Achava que o seu brilho
Era mais interessante,
Do que o brilho das outras
E se tornou arrogante.
E aquela estrela se pôs
Das outras a desdenhar,
Sabia que era a mais bela
Queria ser super star,
Dizia ver sua imagem
Até nas águas do mar.
Ela era pretensiosa...
Sentia-se superior!
E às suas companheiras
Ela nunca deu valor,
Pensava ser uma deusa
Tão bela era a sua cor!
O céu era o seu reinado,
Ela era diferente,
Estava acima de tudo,
Parecia o sol nascente,
Fulgurante e sadia,
As outras? Todas doentes!
Todavia, certo dia,
A bela estrela notou
Que uma estrela pequena,
Ao seu lado ali ficou,
De luz branca e muito fraca,
Ela então lhe perguntou:
- Que fazes aqui, menina,
Com tua insignificância?
Pois se não tens o meu porte
E nem a minha elegância,
Retira-te do meu lado,
Pois é pura petulância!
E a estrela pequenina
Respondeu cheia de amor:
- Serei tua companheira
Por ordem do Criador,
E o meu brilho suave
Realçará teu fulgor!!
E ficaram, lado a lado,
No firmamento a brilhar.
Se elas são diferentes,
Nem poderemos notar,
E à noite, o brilho delas
Vem à terra iluminar!
(Sirius - Estrela mais brilhante no céu noturno, visível na constelação de Cão Maior, é um sistema binário composto por Sirius A, com luminosidade 23 vezes superior a do sol e Sirius B, de brilho muito inferior (primeira estrela anã branca a ser descoberta). As duas formam o quinto sistema estelar mais próximo da terra.
Fonte: www.cosmobrain.com.br).
MARIA DO SOCORRO DOMINGOS