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O índio em mim,
Tem esperança, sim!
Conversa com a serra,
Acredita nos poderes incomensuráveis da Terra!
Aprendeu com os passarinhos,
A dar valor a seu ninho.
A escolher a melhor palha,
O afeto que não falha!
 
O índio em mim canta como quem reza.
Entende, perfeitamente, o que preza.
São sérias as suas crenças.
A cura para a maioria das doenças...
Aprendeu a nadar
Com o ar
E a voar
Com o mar.
Sabe que ambos desenham seu rosto,
Ambos determinam seu gosto!
 
O índio em mim sabe que tudo está entrelaçado.
Quer o mundo suavizado,
A humanidade assimilando a intenção
Por trás de cada manifestação
Que a natureza possa inventar,
Para se reinventar
E sobreviver aos humanos desmandos.
Sabe como preservar seus acalantos.
O índio em mim ensinou ao homem branco
A secar seu pranto.
 
Convidou-o a se entregar
À essência magnífica que permeia o ar,
Impunemente,
Apaixonadamente!
 
 
 
Para Narlei
 
 
 
Vídeo complementar:
http://www.youtube.com/watch?v=AluU8ljTHBY&feature=results_video&playnext=1&list=PL70C5E10810CFE52F



Dentro de uma semana - nova tiragem de "Ardentia"
Direto comigo: cbs263000@hotmail.com


Versão original desse trabalho:
http://vidaalta.blogspot.com/2011/11/1-festa-lirica-parte-09-kirimure.html





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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 15/11/2011
Código do texto: T3336560