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O veneno da evolução
É a acomodação.
 
Tudo é movimento.
Nada está pronto,
Nada é definitivo,
Nem mesmo o infinitivo...
É pra ficar, sim, meio tonto,
Com tanto encantamento,
Tanto refinamento,
Com que voeja o firmamento.
 
A rotina,
Seja ela qual for,
Até mesmo a de louvor,
Mina!
 
Permitir-se apenas, dentro do conhecido,
Com seus limites restritos,
É estagnar.
É rastejar,
Quando o natural destino é voar,
Espelhar-se
Espalhar-se
Pelo ar
Impunemente,
Apaixonadamente,
 
Exibindo uma nudez holística,
Mística,
Absolvida,
Por ter sido, finalmente, compreendida,
Assimilada,
Adotada!
Única opção de realização
Para o coração.
O resto é manipulação
Da ilusão.
 
O Grande Ventre
Exige o que está por entre.
Faz questão da intensidade,
Só proporcionada pela verdade,
Em seu pleno exercício.
 - Sagrado Ofício! –
A projeção quer se reconhecer.
Quer consciência e clareza,
Para se entender,
Em sua exata grandeza.
Só então poderá arrefecer
E participar desse alvorecer,
Que já começa a aparecer...
E, interceder!
 
 
 
 
Para meu amigo e poeta
Welinton Magno
 
 
 
Música complementar:
 
 
Dentro de 08 dias nova tiragem de "Ardentia"
Direto comigo: cbs263000@hotmail.com
 
 
 
 
 

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 14/11/2011
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