O que sinto é tão verdadeiro, que me é impossível negar.
Não há como me enganar,
Com relação aos meus sentimentos.
Sei, de todos, a origem do argumento.
Claro, que de alguns, se pudesse, me livraria;
Com toda a certeza, me despojaria!
Pois reconheço, que são extremados,
Ligeiramente exagerados...
Mas, estão ali. Existem.
Involuntariamente, insistem.
Às vezes provocam um motim,
Virando tudo de pernas pro ar, dentro de mim.
Incitam à rebelião,
Oprimem, um pouco, o coração.
Nas cercanias da maturidade,
Onde me encontro,
Fica mais fácil submetê-los à razão,
Impedindo assim, uma brutal devastação.
Quase todos esses rebeldes vieram da adolescência.
Do momento em que comecei a descobrir a consciência.
A identificar meus códigos,
Opostos aos que me impuseram na infância, todos ilusórios...
Falsos,
Pouco altos...
Causarem-me estragos danados.
Fizeram-me sentir cinematograficamente deslocado...
Agora, quando aparecem,
Já não mais me entristecem.
Os outros todos, faço questão de cultivá-los,
De, meticulosamente, preservá-los.
Transformaram-se em iluminadas setas...
Fizeram-me poeta!
Retiraram todo o cansaço,
Estenderam meu abraço.
Douraram meus laços,
Libertaram-me ao espaço...
Gosto de senti-los,
De imprimi-los
Em todos os meus movimentos,
Em todos os desdobramentos.
Habitam em cada sílaba dos meus versos.
Todos submetidos ao universo!
São ícones do que mais preservo no mundo,
Do que, realmente, me cala mais fundo:
A pureza!
De todas, a maior riqueza.
Para minha amiga Lu Moura
Vídeo maravilhoso
Maria Rita
"O que sobrou do céu"
http://www.youtube.com/watch?v=RmEykvhbBxs&feature=related
Dentro de 12 dias nova tiragem de "Ardentia"
Direto comigo: cbs263000@hotmail.com