Olhar Amigo
Os corações estavam aflitos e tão inquietos
Estavam, que nem se davam conta da
Multidão, do empurra-empurra das calçadas
Do centro da cidade, ( do centro da vontade )
E é quando os próprios sentimentos nos
Traem, (contraem)... pegamo-nos a perguntar:
Até onde isso me afeta? ( me aflijo)
De repente os olhares se cruzam; crescem
As pupilas, diminui-se o mundo.
Num olhar... em segundos, que poderiam ter
Durado toda a eternidade, tudo se entendeu,
Tudo se sentiu.
__ Estou feliz que tenha vindo me ver
E me dar a oportunidade de eu dizer que te amo!
E quando os ventos fizerem você voar pra longe
Então... deixe a brisa te envolver e tente
Sentir-se como quando estivesse comigo
E de como nos sentimos nesse momento.
Dái, se você conseguir não me esquecer,
Continue sorrindo... continue brilhando...
Na certeza de que você pode contar comigo
Sempre e onde estiver.
Uma amizade tem que ser assim.
Mesmo no sorriso ou nas lágrimas. Eu
Estarei do seu lado, sempre mais
E quanto menos esquecermos de esquecer.
Os amigos são assim; e eu te agradeço
Pelo seu amor gratuito.
E agora, por eu me sentir tão amado,
Compreendo muito mais coisas.
Fatalmente, quando o meu e o seu peito se sentirem sozinhos,
Feche seus olhos de anjo e saiba
Que minhas palavras, minha poesia...
Estão vindo do coração e o vento as transportam
E você vai lembrar de mim quando ouvir
O barulho desse vento nas folhas das árvores a te dizer:
Brilhe... sorria... conte comigo, sou seu amigo!!!
Opus ( para a amiga Glorinha )